Sobre Biblos

Biblos

Biblos é o nome grego da cidade portuária fenícia de Gubla (ou Gebal).

Era conhecida pelos antigos egípcios como Kbn e, mais tarde, Kpn.

Embora continue a ser denominada de Biblos pelos investigadores (sobretudo em referência a épocas passadas), a cidade é agora conhecida pelo nome árabe Jubayl, o qual também tem origem na forma cananita Gubla.

Aparentemente, era através de Biblos/Gubla que o «papiro egípcio» (βύβλος) era importado para a Grécia, pelo que tanto a planta como os «rolos» ou «livros» a partir dela fabricados receberam o seu nome.

É também daqui que surge o nome da Bíblia.

Situa-se na costa mediterrânica do atual Líbano, a 42 quilómetros de Beirute.

É um foco de atracção para arqueólogos devido às fases sucessivas de vestígios arqueológicos resultantes de séculos de ocupação humana.

Em 1860, o escritor francês Ernest Renan iniciou uma escavação no local, mas não ocorreu qualquer investigação arqueológica sistemática até 1920.

Segundo o filósofo e historiador Fílon de Alexandria, Biblos era famosa por ser a mais antiga cidade do mundo.

O local foi povoado primeiramente durante o período Neolítico, por volta de 5000 a.n.e.

As primeiras características urbanas datam do III milénio a.n.e., como indicam os restos de casas edificadas com um tamanho uniforme.

É a partir deste período que a sociedade cananita local começa a complexificar-se.



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