Sobre Rio Grande do Norte
Ventos fortes, sol, dunas, praias, falésias e a simpatia potiguar acompanham os visitantes por todo o litoral do Rio Grande do Norte.
Mas atenção: há muito, muito mesmo a ser explorado fora dos roteiros dos bugues que cortam areias e dunas para cima e para baixo, levando turistas para curtir o melhor do entorno de Natal.
Ter como base a linda e receptiva capital do estado, porém, é um luxo do qual não é preciso abrir mão.
A Via Costeira tomada de hotéis, o Morro do Careca, a Praia de Ponta Negra, o Forte dos Reis Magos e um charmoso centro histórico estão ali para continuar seduzindo.
A atração é tamanha, que existem voos diretos de capitais europeias para Natal, onde desembarcam visitantes estrangeiros que há anos vêm fazendo sua reserva de prazer, comprando casas e terrenos por ali.
Estar em Natal abre a possibilidade de fazer um bate-volta a lugares como os parrachos de Maracajaú, como são chamadas as formações de recifes de coral a alguns quilômetros da costa.
Contratar um bugue para ir se aventurar nas dunas de Genipabu é um clássico.
Assim como rumar para a Praia da Pipa, com rios e lagoas, a vista espetacular da falésia da Praia do Amor, sem contar a observação de golfinhos em passeios de barco.
Espere muito agito e badalação em Pipa, especialmente à noite, na Avenida Baía dos Golfinhos.
Se o seu negócio é sossego, comece a se afastar um pouco mais da capital.
Subindo 100 quilômetros, chegando até onde o mapa do Brasil faz a curva para a esquerda, está São Miguel do Gostoso.
O ar rústico e singelo permanece, mesmo com o aparecimento de pousadas e restaurantes na última década.
As ruas ainda são de terra e, para onde a vista alcança, há praias belíssimas, com coqueiros, palmeiras e areia fofa.
A mais bonita da região é Tourinhos, com dunas e formações rochosas.
A Ponta do Santo Cristo, com ventos fortes, consolida-se como point para a turma do kitesurfe e do windsurfe.
Continuando no sentido esquerdo do mapa, mais 90 quilômetros, está outra miragem, Galinhos, uma vila ainda menor, com pouco mais de 2 mil habitantes.
O acesso não é fácil, tem que ser feito de barco ou veículos 4×4, o que garante o isolamento e a calma para desfrutar o marzão verde e lindo.
As ruas são de areia e o transporte é feito de charrete.
Bugueiros saem de São Miguel do Gostoso e levam até o alto das dunas, passeios de canoa pelo Rio Aratuá e visita à vizinha Galos compõem o pacote de atrações.
Mas se estiver sobrando tempo na viagem, considere passar umas noites por ali sem fazer nada.